Publicado em 24/11/2016 às 14h42.

Kannário, Cátia e Téo são os próximos a anunciar apoio a Prates

Expectativa é de que PHS sele acordo com candidato democrata em um encontro na próxima terça-feira (29)

Rodrigo Daniel Silva
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Fotos: Reginaldo Ipê e Maíra do Amaral/CMS e Marcio Reis/Agecom

 

A estratégia do vereador Léo Prates (DEM) de articular apoio de um partido por vez para sua candidatura à presidência da Câmara de Salvador tem dado certo até o momento. Primeiro, alinhavou um acordo com os membros da sua própria agremiação, o Democratas, que contou com uma dissidência. O vereador Duda Sanches resolveu ficar do lado do postulante à reeleição Paulo Câmara (PSDB).

Depois do acordo com o DEM, Prates trouxe para seu lado, o Solidariedade e o PV. Em seguida, fechou acordo com o PMB, que tem Ana Rita Tavares como única representante.

Nesta quinta-feira (24), foi a vez de o bloco PPS-PTB anunciar apoio, com a decisão do líder do governo, Joceval Rodrigues, de renunciar o cargo. O democrata agora partiu para firmar um pacto com três vereadores do PHS: Igor Kannário, Cátia Rodrigues e Téo Senna. O encontro para selar o acerto está previsto para acontecer na próxima terça-feira (29).

Conforme apurou o bahia.ba, a adesão de Kannário e Cátia está fechada e sacramentada. Já o vereador eleito Téo Senna, que também se diz aspirante à presidência do Legislativo, ainda resiste em renunciar. Segundo aliados de Prates, Senna sofreria uma pressão de Alfredo Mangueira (PMDB), que apoia Paulo Câmara.

“Continuo trabalhando para minha candidatura. Acho que meu nome surge como consenso dentro da base do governo e acho que a gente deveria marchar junto. Até terça, vou divulgar uma carta aberta sobre minha candidatura e ideias. Agora, tudo pode acontecer e muita água vai rolar”, afirmou Téo Senna, em entrevista ao bahia.ba.

A depender da movimentação de Isnard Araújo, que conta com o aval do PRB, partido ligado à Igreja Universal, da qual é membro, o apoio do PHS a Prates pode ser adiado. Nesta terça, o edil religioso se reuniu com Tiago Correia (PSDB) e os dois não descartaram a possibilidade de se unirem para disputar a presidência. “Estamos tentando chegar a um consenso sobre o nome que disputará a eleição”, afirmou Isnard.

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