Publicado em 18/05/2016 às 17h57.

Lei Rouanet não pode ser demonizada, diz secretário de Cultura

O secretário nacional de Cultura Marcelo Calero afirmou que as críticas à extinção do Minc são "um sinal vivo da nossa democracia"

Rodrigo Aguiar
marcelo-calero
Foto: Reprodução / NBR

 

O novo secretário nacional de Cultura Marcelo Calero disse nesta quarta-feira (18) que a Lei Rouanet não pode ser “demonizada”, já que, em sua avaliação, é o principal instrumento financiador da cultura no país. Ele foi confirmado pelo presidente interino Michel Temer (PMDB), após diversas celebridades, como a cantora baiana Daniela Mercury, recusarem o convite.

“Estamos avaliando vários assuntos e a Lei Rouanet acaba entrando na pauta. Não pode haver satanização do instrumento”, afirmou Calero, ao ser questionado em entrevista coletiva sobre possíveis mudanças na norma.

Sobre as reações de artistas à extinção do Ministério da Cultura (Minc), o secretário definiu que as reclamações são “um sinal vivo da nossa democracia”. “Acho que são um sinal também de que a classe artística pode se mobilizar em torno de causas. E a mobilização é que gera compromisso por parte do poder público”, acrescentou.

Calero disse ainda que as ocupações feitas por manifestantes insatisfeitos com a fusão da Cultura ao Ministério da Educação serão tratadas “da maneira mais democrática e progressista possível”. O secretário foi acompanhado na coletiva pelo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.