Publicado em 04/02/2017 às 12h00.

Lindbergh rejeita aproximação com governo de Michel Temer

Já o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) avalia que a visita do presidente a Lula no hospital pode abrir caminho para um diálogo entre eles

Luís Filipe Veloso
Foto: Marcelo Goncalves/ SigmaPress/ Estadão Conteúdo
Foto: Marcelo Goncalves/ SigmaPress/ Estadão Conteúdo

 

Após dizer que a ex-primeira-dama Marisa Letícia foi vítima de uma “perseguição implacável”, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) minimizou o encontro do presidente Michel Temer com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana no Hospital Sírio-Libanês.

“É precipitado achar que isso vai acarretar em entendimento político. Vamos bater duríssimo na reforma da Previdência e ainda consideramos Temer um presidente ilegítimo”, afirmou a jornalistas ao chegar ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o corpo de Marisa está sendo velado.

Segundo Farias, “não é exagero dizer que mataram dona Marisa. Ela foi vítima de uma perseguição infame”.

Já o vereador e ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) avalia que a visita de Temer a Lula no Hospital pode abrir caminho para um diálogo entre eles. “Nesse momento de desavenças tão profundas, a morte de dona Marisa pode criar essa vontade de se conversar mais sobre o Brasil”.

O velório da ex-primeira-dama termina às 15h. Logo em seguida, seu corpo será cremado em um cemitério de São Bernardo do Campo, em cerimônia reservada a familiares.

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