Publicado em 26/08/2020 às 17h47.

Maia acusa equipe econômica de vazar Renda Brasil sem consultar Bolsonaro

Declaração foi vista como um apoio ao chefe do Executivo, que recusou a proposta definida pelo ministro Paulo Guedes

Redação
Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados
Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acusou a equipe econômica de vazar a proposta do Renda Brasil antes de consultar o presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi vista como um apoio ao chefe do Executivo, que recusou a proposta definida por Paulo Guedes.

De acordo com informações da Folha de S.Paulo, na manhã desta quarta-feira (26) Maia e Bolsonaro participaram de um café da manhã, quando trataram de possível prorrogação do auxílio emergencial, hoje em R$ 600. Já à tarde, antes da sessão de votação da criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, em Belo Horizonte, Maia afirmou que não tratou do Renda Brasil com Bolsonaro.

“O que eu acho que tem problema é se ficar discutindo e avançando ideias que ainda não estão consolidadas e autorizadas pelo presidente da República”, opinou.

Maia defendeu a busca por um programa que atinja mais família e amplie para R$ 250 ou R$ 300 os R$ 180 atualmente pagos como assistência social. O presidente da Câmara reforçou ainda a necessidade de alocar melhor outros programas como abono salarial e seguro-defeso.

“(…) faz sentido se os beneficiários venham para dentro do programa”, acrescentou.

O ministro Paulo Guedes apresentou propostas de parcelas entre R$ 240 e R$ 270 para o Renda Brasil, desde que outros programas sociais sejam extintos. Segundo a Folha, Bolsonaro quer que o valor chegue a pelo menos R$ 300. Para tanto, Guedes condicionou a extinção de deduções do Imposto de Renda de Pessoa Física.

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