Publicado em 22/07/2017 às 13h20.

Maia: Imposto sindical era para ‘enriquecimento pessoal’ de dirigentes

Relator da reforma da Previdência, deputado afirmou que: “A Câmara acertou, o presidente acertou e o povo brasileiro ganhou”

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Divulgação
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Relator da reforma da Previdência, o deputado federal Arthur Maia (PPS) disse, nesta sexta-feira (21), que a contribuição sindical era usada por dirigentes das entidades dos trabalhadores para “propósitos políticos e enriquecimento pessoal”.

Na reforma trabalhista, o Congresso decidiu pôr fim ao imposto sindical obrigatório, hoje, é opcional. “Isso é uma vergonha que foi estabelecida pela Constituinte que gerou, nesse tempo no Brasil, uma classe de privilegiados, sindicalistas, dirigentes, que usam o dinheiro do trabalhador para seus propósitos políticos e muitos para seu enriquecimento pessoal”, atacou o deputado, em um vídeo postado no Facebook.

Ao defender que o fim da contribuição é um “grande avanço” para melhorar as relações de trabalho, Maia afirmou ainda que “a Câmara dos Deputados acertou, o presidente da República [Michel Temer] acertou e o povo brasileiro ganhou”. “Viva a reforma trabalhista, e viva o fim dos privilégios e mordomia dos sindicatos”, disse.

Apesar da comemoração do deputado, o presidente se reuniu, nesta semana, com líderes das centrais sindicais e estuda reversão da medida.

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