Publicado em 11/07/2017 às 12h30.

Nilo ‘veta’ Leão e PCdoB na majoritária: ‘Não apoio nem sob tortura’

Deputado estadual vai concorrer a federal e aguarda o resultado da reforma política para saber se permanece no PSL; único apoio declarado é a Wagner

Evilasio Junior
Foto: Josemar Pereira/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Josemar Pereira/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

Ex-presidente da Assembleia Legislativa por cinco mandatos consecutivos (2007-2017), o deputado estadual Marcelo Nilo (PSL) “vetou” a participação do atual vice-governador João Leão (PP) e de qualquer integrante do PCdoB na chapa de Rui Costa (PT), que tentará a reeleição em 2018.

O pepista e o Partido Comunista têm um ponto em comum: ambos são considerados “traidores” pelo parlamentar. Se Leão “barrou” a sua pretensão de se candidatar a vice de Rui em 2014, o PCdoB o abandonou às vésperas da disputa contra Ângelo Coronel (PSD) na AL-BA e chegou a chamá-lo de “fruta apodrecida”.

“Leão ou o PCdoB eu não apoio nem sob tortura. Acho que os dois não têm representação politica para pleitear uma chapa majoritária. Vou participar das indicações e não vou votar com qualquer um deles”, argumentou Nilo, em contato com o bahia.ba, nesta terça-feira (11).

Se uma possível indicação do PSD o deputado diz que poderá endossar “a depender do nome”, ele não hesita em recomendar um postulante: “[Jaques] Wagner para senador eu voto. É o único hoje que declaro apoio. O resto eu vou decidir depois do carnaval”.

Ele também coloca nos colos de Momo o seu apoio ao próprio cabeça da chapa, ao ser perguntado se estaria ao lado de Rui ou se poderia mudar para o grupo do atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que deverá ser o principal oponente do petista. “Não vou responder a essa pergunta agora. Só depois do carnaval”, afirmou, aos risos, ao citar o período estimado tanto por Coronel quanto pelo presidente do PR, José Carlos Araújo.

Apesar de deixar as portas abertas, Nilo diz que não pretende aspirar a um posto na majoritária, confirma que seu plano é concorrer a uma cadeira na Câmara Federal, mas não crava por qual partido: “Por enquanto, estou no PSL. Vamos aguardar a reforma política”.

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