Publicado em 26/10/2016 às 09h55.

Partidos discutem possibilidade de Temer cair com delação da Odebrecht

Presidente e seus principais assessores, entre eles o ministro baiano Geddel Vieira Lima, devem ser citados pelos executivos da empreiteira

Redação
(Foto: Reprodução Agência Brasil).
Foto: Reprodução Agência Brasil

 

As lideranças dos maiores partidos do Brasil estão atentas à possibilidade de o governo de Michel Temer (PMDB) não conseguir atravessar o furacão da delação premiada do grupo  Odebrecht. Por isso, a possibilidade de queda do governo peemedebista passou a ser considerada e discutida pelo PSDB e o PT que já traçam alternativas de nomes que poderiam ser eleitos pelo Congresso Nacional, num pleito indireto, em 2017, são citados.

Conforme a coluna de Mônica Bergamo publicada na Folha de São Paulo nesta quarta-feira (26), entre os nomes cogitados até agora está o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, que tem trânsito entre as principais legendas por ter sido ministro dos governos FHC, Lula e Dilma. Contra Jobim, no entanto, depõe o fato de ter sido consultor da Odebrecht até quando ela começou a ser investigada na Operação Lava Jato.

Na berlinda- As dúvidas quanto à resistência do governo de Temer cresceram após do surgimento de informações de que a delação da empreiteira baiana pode atingir os três principais braços direitos do presidente: Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Moreira Franco, do Programa de Parcerias de Investimentos. O próprio Temer estaria citado.

A delação deve atingir ainda mais de uma centena de parlamentares citados, inclusive atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.