Publicado em 11/03/2019 às 18h07.

PGR arquiva pedido de suspeição de Gilmar Mendes no caso Paulo Preto

Na sua decisão, Raquel Dodge afirma que ministro do Supremo recuou e assinou decisão desfavorável a Aloysio Nunes e Paulo Preto

Redação
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

 

Formulado por procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, o pedido de suspeição do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso que envolve o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB) e o executivo Paulo Souza, conhecido como Paulo Preto, foi arquivado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha.

No pedido, os procuradores apresentaram extratos de conversas telefônicas entre Gilmar e Aloysio dias antes do ministro do Supremo suspender uma ação penal contra o tucano e Paulo Preto, apontado como operador do PSDB.

Na sua decisão, a chefe da PGR afirma que, posteriormente, Gilmar assinou decisão desfavorável a Aloysio e Paulo Preto, após receber novas informações da própria Procuradoria-Geral da República e da juíza titular da 5ª Vara Federal Civil de São Paulo.

“A ação teve seu curso regular retomado”, diz Dodge, ao acrescentar que houve “prolação de sentença um dia antes de o paciente [Paulo Preto] completar 70 anos”, o que poderia levar à prescrição de alguns dos crimes dos quais era acusado.

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