Publicado em 03/04/2018 às 12h32.

Prefeitura diz que ONG da mãe de Neto recebe maior parte de verba federal

A gestão municipal renovou até 2021 e reajustou o contrato com a entidade, passando de R$ 2.109.600 para R$ 2.812.800

Redação
Foto: Reginaldo Ipê/ Secom/ CMS
Foto: Reginaldo Ipê/ Secom/ CMS

 

O Parque Social Empreendedorismo e Desenvolvimento Social, organização não governamental (ONG) que tem como presidente de honra Maria do Rosário Magalhães, mãe do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), afirmou em nota nesta terça-feira (3) que a maior parte da verba que mantém as atividades assistenciais vêm do governo Federal.

Nesta segunda (2), a prefeitura da capital renovou até 2021 e reajustou o contrato com a entidade, passando de R$ 2.109.600 para R$ 2.812.800.

A dirigente da instituição que assiste mais de mil pessoas entre adolescentes e idosos da capital baiana, explicou que “Dos R$ 58,60 de custo per capita de cada beneficiado, R$ 50 são do governo federal, R$ 4,30 do estadual e os outros R$ 4,30 do município”.

“O Parque Social não fica com um centavo do convênio e eu trabalho de forma voluntária, já que sou apenas presidente de honra da entidade”, justificou.

Leia nota completa enviada à imprensa:

Convênio do Parque Social tem maior parte de verba federal e atende 1000 crianças

A presidente de honra Parque Social, Rosário Magalhães, disse que o valor do convênio para o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos é para o atendimento a 1.000 pessoas, entre adolescentes e idosos de cinco comunidades de Salvador, em situação de vulnerabilidade e risco social, todos os dias, durante quatro anos, e que a maior parte dos recursos é do governo federal. “Dos R$ 58,60 de custo per capita de cada beneficiado, R$ 50 são do governo federal, R$ 4,30 do estadual e os outros R$ 4,30 do município”, afirmou. “O Parque Social não fica com um centavo do convênio e eu trabalho de forma voluntária, já que sou apenas presidente de honra da entidade”, afirmou.

Rosário Magalhães disse ainda que, quando o projeto foi lançado, há cerca de dois anos, foi feito um chamamento público para que as empresas que atendessem aos pré-requisitos se apresentassem. “O que está acontecendo agora é apenas a renovação do convênio.” De acordo com Rosário Magalhães, os órgãos competentes fiscalizam todas as ações do projeto e que as prestações de contas estão em dia. “Temos o compromisso de manter os cinco centros de convivência funcionando e com equipes técnicas distintas, realizar 18 capacitações, formar e manter 30 grupos de caráter contínuo, realizar 20 atividades diárias de promovam o fortalecimento de vínculos familiares, além da reinserção familiar e comunitária.”

Por fim, a presidente de honra do Parque Social acrescentou que a parceria tem um gestor público nomeado em Diário Oficial que fiscaliza o cumprimento de todas as metas pactuadas no Plano de Trabalho apresentado pelo projeto.

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