Publicado em 17/04/2016 às 15h38.

PT ‘jogou a toalha’ e vai querer ‘parar o país com greves’, diz Tinoco

Vereador de Salvador pelo DEM fala em expectativa de redução de ministérios e máquina pública com possível novo governo

Rodrigo Aguiar
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba

 

O vereador Cláudio Tinoco (DEM), presente ao ato pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), neste domingo (17), no Jardim de Alah, na orla de Salvador, não acredita na veracidade da nova proposta do PT de coletar assinaturas para encaminhar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que o país tenha novas eleições gerais este ano.

No entendimento do democrata, o discurso do ministro-chefe do Gabinete da Presidência Jaques Wagner “é uma demonstração de que o PT jogou a toalha”. “Eu não acredito que o PT vai propor nada que não seja exatamente aquilo que eles estão demonstrando nos últimos dias: enfrentamento. Eles podem dizer isso para a sociedade, mas as lideranças do PT vão assumir uma posição de contrariedade ao governo que se instalar e assumir posição de oposição, talvez voltando anos e décadas atrás ao que eles faziam: tentando parar o país com greves. É essa a ameaça”, afirmou Tinoco, em entrevista ao bahia.ba.

Segundo o vereador, a expectativa é a de que o impedimento seja confirmado no Senado para que o possível governo de Michel Temer (PMDB) assuma – “com ampla maioria de 370 a 400 deputados” – compromissos como a redução no número de ministérios, a diminuição da máquina pública e a repactuação com os setores produtivos. “Para o país voltar a crescer e estabilizar a inflação”, pontuou.

Tinoco não tem expectativa de que baianos integrem o primeiro escalão caso se confirme a gestão do peemedebista.

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