Publicado em 05/12/2017 às 10h17.

Raquel Dodge pede ‘recolhimento noturno’ de Lúcio Vieira Lima

Também foi solicitada a indisponibilidade de sete empreendimentos imobiliários adquiridos para viabilizar a lavagem de dinheiro, segundo a PGR

Redação
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba

 

Ao denunciar o ex-ministro Geddel Vieira Lima e seu irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima, por lavagem de dinheiro e associação criminosa, a Procuradoria-Geral da República solicitou ainda a prisão domiciliar de Marluce Vieira Lima, mãe dos peemedebistas, e o recolhimento noturno e nos dias de folga do parlamentar.

No documento, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirma que os irmãos continuam a praticar crime de peculato, manipular provas e obstruir a investigação criminal.

Também foi solicitada indenização de R$ 51 milhões, por danos morais coletivos, e a indisponibilidade de sete empreendimentos imobiliários adquiridos para viabilizar a lavagem de dinheiro, segundo a PGR.

A procuradora-geral da República ainda solicita a perda do mandato do deputado em caso de condenação. A denúncia será analisada pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Novo inquérito – Segundo o Estadão, além da denúncia, Dodge pediu ao Supremo a instauração de novo inquérito para apurar se a família Vieira Lima se apropriou de valores pagos pela Câmara dos Deputados a secretários parlamentares vinculados ao gabinete de Lúcio.

Outro objetivo é saber se os secretários exerciam, de fato, funções públicas ou se trabalhavam exclusivamente para a família e prestavam serviço a seus negócios particulares.

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