Publicado em 19/12/2016 às 16h10.

Vereadores aprovam reajuste de 25% a partir de 2018

Votaram contra o projeto Hilton Coelho (PSOL), Vânia Galvão (PT), Gilmar Santiago (PT), Arnando Lessa (PT), Aladilce Souza (PCdoB) e Waldir Pires (PT)

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Rodrigo Aguiar/bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/bahia.ba

 

Sob o comando de Kiki Bispo (PTB) e ocupação da galeria por servidores da Secretaria da Fazenda, a Câmara Municipal de Salvador aprovou, na tarde desta segunda-feira (19), um reajuste de quase 25% para os vereadores, secretários, vice-prefeito e prefeito, mas o aumento só valerá a partir de 2018.

Em seu discurso, o vice-líder do governo, Léo Prates (DEM), justificou a necessidade de aumento. Segundo ele, muitos funcionários da Sefaz ganham acima do teto municipal e, se não houver a “correção” dos valores, terão que reduzir seus salários. O limite é estipulado pela remuneração dos edis e do prefeito, segundo o democrata. “Essa é uma decisão que entendo ser a melhor para sociedade”, disse Prates, em seu discurso.

Em sua fala, o vereador Edvaldo Brito (PSD) disse que o incremento apenas para 2018 é constitucional, já que havia uma discussão entre sobre a legalidade do ato. Votaram contra o projeto Hilton Coelho (PSOL), Vânia Galvão (PT), Gilmar Santiago (PT), Arnando Lessa (PT), Aladilce Souza (PCdoB) e Waldir Pires (PT).

Encontro – Prates disse que a decisão sobre o reajuste foi tomada em uma reunião do Colégio de Líderes na manhã desta segunda. Parte da oposição reclamou e disse que não foi informada do encontro. “Não tomei parte dessa decisão dos líderes”, esbravejou a vereadora Aladilce.

Sobre a ausência de Paulo Câmara, o líder do DEM afirmou que ele “deve ter tido algum problema pessoal”. O tucano está em Vitória da Conquista.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.