Publicado em 14/07/2017 às 09h05.

Wagner diz ter nome ‘cogitado’ à Presidência, mas descarta hipótese

“Trabalho com Lula presidente. Não vão conseguir interditar ele. Estão tentando desgastar a imagem dele, mas Lula, quanto mais batem, mais cresce”, analisou ex-governador

Alexandre Galvão
Foto: João Ramos/Ascom SDE
Foto: João Ramos/Ascom SDE

 

Ex-ministro do ex-presidente Lula, o ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner (PT), defendeu a “honestidade” do petista, condenado esta semana pelo juiz Sérgio Moro a nove anos e meio de prisão.

“Tem quem gosta e gente que não gosta do que Lula fez no país, mas não adianta questionar a honestidade dele. Ele continua morando no mesmo apartamento de quando conheci ele, mesmo depois de presidente”, afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole, nesta sexta-feira (14).

Wagner não trabalha com a hipótese de ser o candidato a presidente da República do partido, caso Lula seja impedido de concorrer. “Não gosto de trabalhar com hipótese. Meu nome dentro do PT é cogitado, mas não trabalho com essa hipótese. Trabalho com Lula presidente. Não vão conseguir interditar ele. Estão tentando desgastar a imagem dele, mas Lula, quanto mais batem, mais cresce”, analisou.

Temer – Sempre cuidadoso com as palavras sobre o governo de Michel Temer (PMDB), Wagner afirmou que o país não pode mudar de presidente todo ano. “Para ficar parecendo uma quitanda, todo ano um presidente, eu não concordo”, resumiu.

Apesar das reformas do peemedebista, Wagner disse acreditar que a geração de empregos não será acelerada. “Não acredito que essas mudanças do governo Temer melhorem o Brasil. Fizeram a reforma trabalhista dizendo que vai gerar emprego, não vai. A reforma foi para precarizar”, avaliou.

Secretariado – Em nível estadual, Wagner voltou a negar que vá assumir o posto de articulador político do governo Rui Costa. “Essa discussão foi feita no começo do governo. Não tive essa conversa com Rui. Não me nego a nenhum trabalho, mas não tive essa conversa. O papel de articular desgasta muito a pessoa”, apontou, ao defender o secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes.

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