Publicado em 10/05/2019 às 11h02.

Gordinha que tombou em Ondina passou por restauração no ano passado

Ao bahia.ba, prefeitura explicou, no entanto, que restauro não incluiu a base de ferro da estátua, e que a sua oxidação causou a queda

Luiz Felipe Fernandez
Foto: Divulgação/Secom
Foto: Divulgação/Secom

 

Mariana, uma das Gordinhas de Ondina, que amanheceu caída no chão da Praça Eliana Kértesz nesta sexta-feira (10), tombou devido à oxidação na estrutura. A justificativa foi dada pela Prefeitura de Salvador, que afirmou que já foram tomadas as medidas cabíveis para a remoção da escultura, que será feita pela Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop).

Em junho de 2018, a Fundação Gregório de Mattos contratou a Studio Argolo Antiguidades e Restaurações por R$ 187.792,50 – sem a exigência de uma licitação – para a restauração de alguns monumentos da cidade. Entre eles, as Meninas do Brasil (verdadeiro nome das Gordinhas), Símbolos do Dois de Julho, Monumento de Visconde de Cairu e Monumento á Riachuelo.

Contudo, de acordo com a Prefeitura, o valor foi utilizado apenas para o restauro externo do monumento, como por exemplo para remoção de arranhões e partes quebradas – sem reformar a estrutura de ferro que sustenta as esculturas.

Todas as três Gordinhas serão avaliadas, já que, segundo a assessoria, provavelmente devem estar com o mesmo problema de oxidação. No início do ano, Damiana, a Gordinha que representa a mulher negra africana, chegou a ser removida durante as obras na orla de Ondina, mas foi recolocada no mesmo lugar.

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