Publicado em 23/05/2018 às 06h54.

Sem ônibus nas ruas, passageiros têm dor de cabeça com alternativas

Em Itapuã, usuários reclamam que cobradores de micro-ônibus não estão aceitando o cartão de transporte e são obrigados a pagar a tarifa em espécie; em alguns casos, não aceitam os R$ 3,70 e cobram R$ 4 por passageiro

Redação
Foto: Ícaro Chagas/ Ônibus Brasil
Foto: Ícaro Chagas/ Ônibus Brasil

 

Com o início da greve dos rodoviários de Salvador após a meia-noite, nesta quarta-feira (23), os passageiros da capital têm recorrido aos micro-ônibus do Subsistema de Transporte Complementar (Stec), veículos do transporte escolar, mototaxi, transporte por aplicativo, taxi e até mesmo vans clandestinas para chegarem às estações o Metrô e demais áreas.

Com o descumprimento da liminar da Justiça do Trabalho, que exigia que 50% da frota operasse entre as 5h e 8h, os soteropolitanos que arriscaram sair de casa estão sujeitos ao pagamento de valores altos de passagem para chegar ou sair de casa.

No Subúrbio Ferroviário, mototaxistas, por exemplo, chegam a cobrar R$ 7 por um percurso de 4,5km, entre o Lobato e a região da Calçada.

Em Itapuã, usuários reclamam que cobradores de micro-ônibus não estão aceitando o cartão de transporte e são obrigados a pagar a tarifa em espécie. Em alguns casos, não aceitam os R$ 3,70 e cobram R$ 4 por passageiro.

A prefeitura esclarece que o valor da passagem precisa ser negociado entre o passageiro e o motorista, nos casos dos veículos de turismo e de transporte escolar, mas a taxa de R$ 3,70 deve ser garantida pelos demais.

Quem se sentir lesado por cobrança abusiva pode registrar o fato pelo telefone Fala Salvador, no número gratuito 156.

Para garantir uma frota de 1.600 veículos em um plano de contingência, o prefeito ACM Neto (DEM), recorreu, também, aos micro-ônibus do transporte alternativo de Lauro de Freitas, Simões Filho e Candeias, na Região Metropolitana, que reforçam a operação.

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