Publicado em 18/12/2015 às 13h00.

Bahia tem laboratório público que fará diagnóstico de Zika

Laboratório Central da Bahia foi capacitado pelo MS para realizar os exames; prioridade é atender gestantes e bebês com suspeita de Zika e microcefalia

Redação
Foto: Marcos Santos/Fotos Públicas
Foto: Marcos Santos/Fotos Públicas

O Ministério da Saúde capacitou mais 11 laboratórios públicos para realizar o diagnóstico de Zika, entre eles, o Laboratório Central da Bahia (Lacen). Contando com as cinco unidades que são referência no Brasil para este tipo de exame, já são 16 centros com o conhecimento para fazer o teste. Atualmente, a técnica diagnóstica utilizada pelo Ministério da Saúde é o PCR (Biologia Molecular). Nos dois próximos meses, a tecnologia será transferida para mais 11 laboratórios, somando 27 unidades preparadas para analisar 400 amostras por mês de casos suspeitos de Zika em todo o país.

O teste deve ser feito, de preferência, nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas. A partir da confirmação e caracterizada a presença do vírus na região, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas. Vale ressaltar que o vírus Zika é de difícil detecção já que cerca de 80% dos casos infectados não manifestam sinais ou sintomas.

Independente da confirmação das amostras para Zika, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos nas unidades de saúde e adotem as recomendações do protocolo vigente.

De acordo com o Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia relacionada à Infecção pelo Zika, o teste deve ser feito por uma amostra de sangue, cordão umbilical ou líquor do bebê com microcefalia. Cada Secretaria de Estado estabelece, de acordo com sua estrutura, em conjunto com os serviços, as amostras preferenciais para análise. O protocolo estabelece os critérios para suspeita e confirmação em diferentes situações: gestantes, bebês natimortos, recém-nascidos prematuros e recém-nascidos de gestação a termo.

A suspeita é baseada na medida das dimensões da cabeça. Segue-se uma série de avaliações, com exames clínicos, de imagens, avaliação oftalmológica, auditiva e testes laboratoriais.

COBERTURA DE DIAGNÓSTICO

LABORATÓRIOS JÁ CAPACITADOS

  1. Bahia
  1. Amazonas
  1. Alagoas
  1. Goiás
  1. Pará
  1. Paraná
  1. Pernambuco
  1. Rio de Janeiro
  1. Sergipe
  1. Rio Grande do Norte
  1. Distrito Federal

 

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