Publicado em 22/05/2018 às 21h40.

Braskem pode comprar parte da Refinaria Landulpho Alves

"Se viermos a ser convidados por outras empresas para integrar algum consórcio, certamente que levaríamos a questão para análise do nosso conselho de administração”, diz o presidente da empresa, Fernando Musa

Redação
Foto: divulgação
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A companhia baiana Braskem admite a possibilidade de integrar um consórcio de empresas para comprar pelo menos o bloco nordestino de refino de petróleo, proposto pelo programa de venda de ativos da Petrobras. Pelo modelo previsto, somente na região a empresa estaria disposta a transferir para a iniciativa privada num só lote até 60% do conjunto de bens formado pela Refinaria Landulpho Alves (Rlam), em Mataripe, além da refinaria pernambucana Abreu e Lima, cinco terminais e 15 dutos.

“Com certeza, até por conta do nosso foco comercial, não lideraríamos um consórcio nesse sentido, mas se viermos a ser convidados, por outras empresas interessadas, para integrar algum consórcio, certamente, que levaríamos a questão para análise do nosso Conselho de Administração”, afirmou o presidente da Braskem, Fernando Musa, em publicação no jornal A Tarde.

A Petrobras também é acionista da Braskem, o que a princípio já inviabilizaria uma participação mais pesada da petroquímica baiana no processo na aquisição dos blocos. Por outro lado, a própria Petrobras também anunciou interesse em vender sua participação na companhia.

Independentemente de uma eventual participação da companhia num consórcio, como compradora da Rlam e demais ativos previstos, Musa tem expectativa de que os planos da Petrobras de privatização do refino possam gerar melhores oportunidades para o mercado e para a empresa.

“A Braskem espera novos investimentos e oportunidades de diálogo com os eventuais novos acionistas que assumirem os blocos de refino tanto do Nordeste, quanto no Sul, onde a companhia atua com a Petroquímica Triunfo” – outro ativo comprado da Petrobras, em negócio investigado no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, mas que a empresa, do grupo Odebrecht, alega total regularidade.

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