Publicado em 06/05/2016 às 12h20.

Família de Beatriz não acredita em crime religioso

Suspeita foi levantada pelo promotor do Ministério Público Carlan Carlo, que acompanha o caso

Redação
Foto: Reprodução/Disque Denúncia
Foto: Reprodução/Disque Denúncia

 

A família da garota Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, morta em uma escola de Pernambuco, se pronunciou a respeito da declaração do promotor Carlan Carlo da Silva, do Ministério Público (MP) de Petrolina, que disse suspeitar que a causa do crime tenha sido por motivação religiosa. Ele alegou que pode ter ocorrido falhas da Polícia Civil nas primeiras horas da investigação do assassinato e disse, com base em elementos encontrados na cena do crime, que o homicídio pode ter sido cometido para atingir a instituição onde ocorria a festa, um colégio católico.

Os pais da menina, entretanto, dizem não acreditar que o crime teve caráter religioso e acreditam que o promotor emitiu uma opinião pessoal. Para a família, a finalidade de quem cometeu o crime foi apenas atingir alguma família que estava no local naquele dia.

“Eu tenho certeza que eles queriam atingir alguma família, mas acabaram atingindo a nossa. O alvo era qualquer família que estava ali. Eu espero que a polícia logo encontre esses assassinos e coloque eles na cadeia, que é o lugar onde merecem ficar. Planejaram a morte de uma criança naquele local. E a vítima foi a minha filha”, disse a mãe de Beatriz, Lúcia Mota em entrevista à TV São Francisco.

Caso – Beatriz Angélica Mota estava com a mãe na aula da saudade, na noite do dia 29 de fevereiro, quando se afastou para beber água. O corpo foi encontrado minutos depois, em uma sala de material esportivo, que estava desativada.

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