Publicado em 09/09/2016 às 09h20.

Polícia divulga vídeo de suspeito de matar Beatriz em escola

Menina, que morava em Juazeiro, foi morta a facadas durante festa na escola que estudava em Pernambuco

Redação
Foto: Reprodução/Disque Denúncia
Foto: Reprodução/Disque Denúncia

 

A Polícia Civil divulgou, nesta quinta-feira (8), um vídeo com imagens do homem suspeito de matar a menina Beatriz Angélica Mota, assassinada a facadas no dia 10 de dezembro de 2016, durante a festa de encerramento do ano letivo no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A menina, que morava em Juazeiro, na Bahia, estava acompanha dos pais, que eram professores do colégio. Nas filmagens, é possível ver o suspeito andando ao redor do colégio e entrando na quadra onde acontecia a festa, 20 minutos antes de Beatriz ser vista pela última vez. O homem identificado nas imagens analisadas é negro, magro, com cerca de 1,65m e cabelos crespos. Imagens de segurança mostram o suspeito nas proximidades da escola.

De acordo com o delegado do caso, Marceone Ferreira Jacinto, muitas pessoas viram o suspeito no dia do evento, usando uma camisa verde e calça jeans. Algumas testemunhas contaram que viram o homem fingindo beber água no bebedouro onde a menina disse que iria. Uma criança ouvida pela polícia narrou que o suspeito a teria chamado para buscar mais cadeiras, mas ela ficou com medo e correu. Um funcionário da escola também percebeu a presença do estranho e ficou próximo ao bebedouro esperando outro aluno tomar água, para que ele não ficasse só com o desconhecido.

Após ouvir de 12 testemunhas que havia um desconhecido no local, a polícia analisou vários vídeos de imagens de segurança e identificou o suspeito. Foram analisadas 4.270 fotos oficiais da festa, além de 5 TB de fotos e vídeos feitos por presentes no evento. Ainda conforme as investigações, foram identificados dois perfis de DNA, distintos, do sexo masculino. Um deles foi encontrado na faca utilizada no crime e o outro nas unhas da mão direita da criança. Além dessas duas pessoas, outras cinco, que eram funcionárias do colégio, ainda são consideradas suspeitas de participar do assassinato. Até o momento, foram feitos 65 exames de comparação de DNA em suspeitos, nenhum deles dando positivo. Também foi descartada a possibilidade de violência sexual contra Beatriz.

Assista ao vídeo da coletiva, divulgado pelo Blog Geraldo José, que traz as imagens divulgadas pela polícia:

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