Publicado em 03/12/2015 às 15h55.

Síndrome Guillain-Barré mais que dobrou na Bahia nos últimos 5 meses

Dados da Secretaria de Saúde do Estado da bahia apontam que até o dia 27 de outubro foram notificados 173 casos e 64 confirmados

Redação

Os casos da Síndrome Guillain-Barré (SGB) mais que dobraram nos últimos cinco meses na Bahia, conforme informa a Secretaria de Saúde do Estado.  Dados mostram que até o dia 27 de outubro de 2015,  o órgão notificou 173 casos, destes 64 foram confirmados como a complicação neurólogica.  Do restante, 75 permanecem em investigação e 21 casos foram descartados.

Ainda conforme a Sesab, houve um aumento de mais de 100% dos casos.  Em boletim divulgado no dia 7 de julho, a secretaria contabilizou 58 casos, sendo que destes 29 foram confirmados ccomo a Síndrome, 25 permaneceram  sendo investifgados e outros três foram descartados.

Anteriormente, um boletim do dia 12 de junho, morreu internada no Hospital Teresa de Lisieux uma jovem de 26 anos, com sintomas da doença apresentados em maio. Estudos iniciados pelo Ministério da Saúde mostram que a síndrome pode ser causada através da transmissão  de doenças pelo mosquito Aedes Aegypti.

Chikungunya e Zika – Desde o início do ano até a última contagem, em 18 de novembro, a Secretaria de Saúde notificou 19.231 casos da  Síndrome em 226 cidades baianas.  Mais de 65% do total estão nos municípios de Camaçari, Feira de Santana, Riachão de Jacuípe, Simões Filho, Santaluz, Lauro de Freitas, Itiúba, Valente, Ipirá e Tucano.

Em relação a Zika, o órgão informou ainda que foram notificados 62.635 casos em 284 municípios no ano de 2015. A cidade com maior número de casos é Salvador, com 18.367.  Em seguida vem Camaçari (com 7.381 casos), Itabuna (5.508), Senhor do Bonfim (1.816), Monte Santo (1.725), Feira de Santana (1.452), Simões Filho (1.440), Santo Antônio de Jesus (1.117), Eunápolis (1.108) e Alagoinhas (1.094).

Segundo a Sesab, esses municípios se destacam com mais de 65,47% dos casos. A Zika teve maior incidência em pessoas entre os 20 e 39 anos. 64% dos casos são em mulheres.

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