Publicado em 10/12/2015 às 06h10.

Violência contra a mulher é debatida na Assembleia Legislativa

Bahia ocupa o terceiro lugar entre os estados com maior índice de violência contra o sexo feminino

Redação
Taxas de crimes contra as mulheres aumentaram em Salvador e também no estado da Bahia de 2003 a 2013. Foto: Agência Brasil
Taxas de crimes contra as mulheres aumentaram em Salvador e também no estado da Bahia de 2003 a 2013. Foto: Agência Brasil

Uma audiência pública para discutir o fortalecimento de ações de combate à violência contra a mulher no Brasil e no estado será realizada às 9h, na Assembleia Legislativa (AL-BA) da Bahia, na próxima sexta-feira (11). A iniciativa é uma parceria entre a Comissão de Direitos da Mulher da Alba e a Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher do Congresso Nacional. Também participarão entidades da sociedade civil que se destacam no enfrentamento à violência contra a mulher.

Entre as convidadas para o debate estão a secretária de Políticas para as Mulheres da Bahia, Olívia Santana; a coordenadora do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher do Ministério Público, promotora Márcia Regina, e a desembargadora Nágila Maria; representante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher da Bahia; e representantes do Núcleo Especializado na Defesa da Mulher Vítima de Violência da Defensoria Pública.

Violência cresce- A violência contra a mulher na Bahia vem crescendo constantemente. Segundo dados do Mapa da Violência 2015 – Homicídios de Mulheres no Brasil, divulgados em novembro, as taxas de crimes contra as mulheres (por 100 mil habitantes) aumentaram em Salvador e também no estado da Bahia de 2003 a 2013. A capital baiana teve um aumento de 2,8 para 7,9 (182% a mais), segunda maior alta da taxa entre as capitais brasileiras. Na lista do maior crescimento dos índices de crimes contra as mulheres, a Bahia ocupa o terceiro lugar entre os estados.

A Bahia possui 13 Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deams). Duas em Salvador, duas na Região Metropolitana e nove no interior do estado. Nestes espaços, onde a maioria das queixas ocorre por lesão corporal, ameaça e injúria, as vítimas encontram apoio social e psicológico.

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