Publicado em 14/01/2018 às 13h10.

‘Existe racismo no Brasil, mas não sou racista’, afirma William Waack

Ex-âncora da TV Globo quebrou o sigilo e falou sobre acusação de racismo e demissão da emissora

Redação
Foto: Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo

 

O jornalista ex-âncora da TV Globo, William Waack, quebrou o sigilo e falou sobre as acusações de racismo recebidas em novembro do ano passado, após vazamento do vídeo que o levou a ser demitido da emissora. Em sua defesa, Waack escreveu um artigo para a Folha e disse: “existe racismo no Brasil, mas não sou racista”.

Na publicação, o jornalista afirmou que durante toda sua vida foi defensor da causa racial e que combatia a intolerância de qualquer tipo de descriminação. “Minha vida profissional e pessoal é prova eloquente disso”, garantiu.

De acordo com Waack, tudo não passou de uma “brincadeira”. “Aquilo foi uma piada – idiota, sem a menor intenção racista, dita em tom de brincadeira, num momento particular. Desculpem-me pela ofensa; não era minha intenção ofender qualquer pessoa, e aqui estendo minha mão”, escreveu.

Na ocasião, registrada durante a campanha eleitoral dos Estados Unidos, em novembro de 2016, o âncora, sem saber que estava sendo gravado, disse: “tá buzinando por quê, seu merda do cacete? Não vou nem falar, porque eu sei quem é… é preto. É coisa de preto”.

William Waack era âncora do Jornal da Globo, que hoje está sendo comandado por Renata Lo Prete.

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