Publicado em 14/03/2018 às 18h20.

Mais de 25 mil estrangeiros foram autorizados a trabalhar em 2017

O número é inferior ao de 2016, quando tinham sido emitidos mais de 30 mil documentos; a diminuição é consequência das mudanças na legislação de imigração

Redação
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

 

O Ministério do Trabalho concedeu mais de 25 mil autorizações de trabalho para estrangeiros em 2017, contudo, o número ficou abaixo do registrado em 2016, quando foram emitidos mais de 30 mil documentos. A diminuição é consequência das mudanças na legislação de imigração – nova lei entrou em vigo em novembro do ano passado.

No ano passado foram 24.294 autorizações temporárias e 1.006 permanentes, de acordo com dados fazem parte do Relatório Anual elaborado pelo Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), da Universidade de Brasília (UnB), apresentados na última terça-feira (13), durante a 2ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Imigração (CNIg).

De acordo com o relatório, a maioria dos imigrantes tinham nível superior completo. Os homens são os principais interessados em trabalhar no país: a eles foram concedidas mais de 22 mil autorizações, enquanto pouco mais de 3 mil mulheres conseguiram a documentação. Em relação às faixas etárias, mais de 9 mil autorizações se destinaram a estrangeiros entre 20 e 34 anos e mais de 10 mil para pessoas entre 35 e 49 anos.

Os Estados Unidos (EUA) estão entre os países que mais enviam mão de obra estrangeira para o Brasil, com mais de 5 mil autorizações de trabalho. Em seguida vêm as Filipinas, ultrapassando os 2 mil. Seguem na lista Reino Unido, China, Índia, e França, com pouco mais de 1 mil autorizações cada.

Dos países da América do Sul, as autorizações se destinaram a nacionais da Venezuela (239), Colômbia (223) e Argentina (188).

Os estados que receberam mais profissionais estrangeiros foram o Rio de Janeiro, com mais de 11 mil pessoas; e São Paulo, com 10 mil.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.