Publicado em 06/01/2017 às 20h30.

Manaus: ‘Tinha que matar mais’, afirma secretário de Temer

Ao comentar sobre chacina em presídio de Manaus, Secretário Nacional de Juventude, Bruno Júlio (PMDB) minimiza caso. 'Tinha que fazer uma chacina por semana'

Redação
Reprodução: Facebook
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Nomeado pelo presidente Michel Temer (PMDB) para a Secretaria Nacional de Juventude, o secretário Bruno Júlio (PMDB) minimizou o horror do massacre carcerário ocorrido em Manaus entre os dias 1º e 2º de janeiro ao afirmar que ‘tinham que matar mais’. Ao se justificar, Bruno, que é filho do ex-deputado federal Cabo Júlio (PMDB), fez um paralelo com a chacina ocorrida em Campinas na noite de réveillon, quando 12 pessoas foram mortas pelo ex-marido de uma das vítimas.

“Isso que me deixa triste. Olha a repercussão que esse negócio que o presídio teve e ninguém está se importando com as meninas que foram mortas em Campinas. Elas, que não têm nada a ver com nada, que se explodam. Os santinhos que estavam lá dentro, que estupraram e mataram: Coitadinhos, oh, meu Deus, não fizeram nada! Para, gente! Esse politicamente correto que está virando o Brasil está ficando muito chato. Obviamente que tem de investigar, tem que ver…”.

Previamente investigado pela Polícia Civil de Belo Horizonte por acusação de lesão corporal pela ex-mulher e de assédio sexual por uma funcionária, Bruno afirmou que a culpa seria da gestão da ex-presidente Dilma, pelos cortes de 85%  no orçamento do sistema presidiário. “Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana”, finalizou.

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