Publicado em 15/09/2017 às 16h30.

‘Bingo’ é escolhido para representar o Brasil no Oscar

Filme de Daniel Rezende inspirado na história do palhaço Bozo se junta a filmes de Cannes pela corrida internacional

Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

O Capitão Hans Landa de “Bastardos Inglórios” já havia dito, e a Academia Brasileira de Cinema repetiu: “Isso é um bingo”. O longa sobre o fictício palhaço Bingo, vivido por Vladimir Brichta, foi escolhido para representar o Brasil na corrida pelo Oscar de Filme Estrangeiro em 2018. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (15), em evento na Cinemateca de São Paulo.

A película é dirigida por Daniel Rezende, que já havia sido indicado ao Oscar por seu trabalho como montador em “Cidade de Deus” e também trabalhou com o prestigiado Terrence Malick em “A Árvore da Vida”. “Bingo: O Rei das Manhãs” é o primeiro filme dirigido por Rezende e foi escolhido pelo comitê da Academia em uma lista de 23 longas inscritos.

Essa foi uma escolha mais segura, após a polêmica do ano passado, quando “Pequeno Segredo” foi escolhido (e depois esnobado pelos norte-americanos) após o sucesso de “Aquarius” na crítica gringa. Esse ano, a Academia resolveu se distanciar da política e tenta seguir os passos de Stephen King.

O palhaço Bingo também foi selecionado para representar o Brasil no Goya, premiação que é tida como o Oscar dos filmes ibéricos. Ficaram para trás outros filmes elogiados como “O Filme da Minha Vida” e “Como Nossos Pais“.

A shortlist com os nove finalistas para a indicação do Oscar de Filme Estrangeiro será anunciada em janeiro de 2018, e “Bingo: O Rei das Manhãs” tem como principais concorrentes o sueco “The Square”, o francês “120 Beats per Minute” e o alemão “In The Fade”, que ganharam prêmios no festival de Cannes.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.