Publicado em 18/02/2018 às 19h03.

Bellintani suspeita que Mancini orientou postura do Vitória

"Duvido que esse mando tenha partido de presidente, diretoria do Vitória, mas que partiu de alguém, partiu, e possivelmente do próprio técnico"

Redação
Foto: Felipe Oliveira/E.C. Bahia
Foto: Felipe Oliveira/E.C. Bahia

 

Em entrevista coletiva após o vexatório Ba-Vi desta tarde, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, eximiu a diretoria do Vitória de orientar os jogadores a boicotar o jogo após o empate tricolor e forçar a arbitragem a encerrá-lo.

Para Bellintani, a orientação pode ter partido de Vagner Mancini, treinador do rubro-negro.

“Eu, como presidente, e duvido que esse mando tenha partido de presidente, diretoria do Vitória, mas que partiu de alguém, partiu, e possivelmente do próprio técnico. Lamentável. Usar isso [regulamento] para se beneficiar e em campo… Tem que saber perder. Como podemos agora pregar a melhoria do futebol, se quando temos a oportunidade estragamos tudo?”, questionou o dirigente do Bahia.

Bellintani demonstrou a intensidade de sua irritação ao colocar em dúvida a participação do Bahia na competição.

“Tem que interpretar esse jogo, o que acontece com um clube que abandona a partida no meio deliberadamente. Depois que analisar isso, ver se o campeonato continua ou não. O clube que faz isso, o que acontece? Eu ainda estou assombrando”.

O dirigente tricolor não quis, contudo, aprofundar a possibilidade de pedir um árbitro de fora do estado para apitar o próximo clássico.

“Discutir agora se vem árbitro de fora… Estou querendo saber se vale a pena. Nós queremos futebol forte. Me desculpe, mas quando tem um fato como esse, temos que parar e refletir. Os esforços que fizemos, que o torcedor faz… Temos jogadores como Allione e Régis no banco. Sabe quanto custa? Custa muito. Então a gente tem que ter responsabilidade”.

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