Publicado em 01/06/2018 às 20h00.

Argentina: promotor que investigava Cristina Kirchner foi morto, conclui parlamento

Alberto Nisman foi morto em janeiro de 2015, quatro dias após acusar a então presidente do país de acobertar supostos terroristas

Redação
Foto: Administración Nacional de la Seguridad Social
Foto: Administración Nacional de la Seguridad Social

 

A morte do promotor Alberto Nisman, em janeiro de 2015, se tratou de um homicídio e não um suicídio, confirmou nesta sexta-feira (1º) a Câmara Federal da Argentina.

“Procede encomendar aos magistrados a cargo da investigação o sustentado avanço do curso instrutório visando à completa e cabal determinação dos responsáveis pelo homicídio de Natalio Alberto Nisman, com a rapidez e seriedade que tão grave fato impõe”, afirmou o alto tribunal, em resolução.

Nisman foi morto quatro dias após acusar a então presidente do país, Cristina Kirchner, de acobertar supostos terroristas. O promotor investigava um atentado ocorrido contra a associação mutual judaica AMIA de Buenos Aires, em 1994, no qual 85 pessoas morreram.

No ano passado, a promotoria determinou uma reconstituição da morte do Nisman por uma junta de peritos. A conclusão das investigações é de que o promotor foi espancado, drogado com cetamina e assassinado em sua casa.

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