Publicado em 23/01/2016 às 07h58.

Ataque com atirador em escola no Canadá deixa ao menos cinco mortos

Ainda não se sabe se havia mais de um atirador ou as possíveis motivações para o ataque

Folhapress
Foto: Canadian Press via AP
Foto: Joshua Mercredi/The Canadian Press via AP

Pelo menos cinco pessoas morreram na tarde desta sexta (22) em um ataque com atirador em uma escola no norte da província canadense de Saskatchewan. Duas outras estariam em estado grave, segundo as autoridades.  O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, confirmou que foi detido um suspeito de participar da ação. Ainda não se sabe se havia mais de um atirador ou as possíveis motivações para o ataque.

“Obviamente, este é o pior pesadelo de todo pai”, disse Trudeau. A La Loche Community School, que fica na comunidade aborígene de La Loche, a 600 km de Saskatoon (maior cidade da província), tem cerca de 900 estudantes -com classes do jardim de infância ao ensino fundamental.
Os dois prédios da escola foram fechados logo após o ataque. O tiroteio teria ocorrido no prédio onde estudam as crianças mais velhas.

O estudante Noel Desjarlais disse à rede CBC ter ouvido vários tiros dentro da escola.
“Eu corri para fora”, disse Desjarlais. “Houve muita gritaria. Ouvi cerca de seis, sete tiros antes de deixar o prédio. Acho que tiveram mais depois disso.”  Ações de atiradores são relativamente raras no Canadá, país que tem leis mais restritas para aquisição de armas do que os EUA.

No pior ataque deste tipo no país, 14 estudantes morreram na Escola Politécnica de Montreal em 1989.  O premiê da província de Saskatchewan, Brad Wall, prestou solidariedade às vítimas e às famílias, em comunicado. “Não consigo expressar em palavras o meu choque e a minha tristeza sobre os eventos terríveis hoje em La Loche. Meus pensamentos e orações estão com as vítimas, seus familiares e amigos e com toda a comunidade”, disse.

A página do Facebook da escola informa que a instituição vai permanecer fechada até que a polícia resolva o caso. Os administradores pedem que o público permaneça distante do local.
A representante da região no Parlamento, Georgina Jolibois, que frequentou a mesma escola, estava na comunidade quando o tiroteio ocorreu.  “Estamos bastante abalados. É um dia triste”, disse Jolibois, que foi prefeita de La Loche até ser eleita para o Parlamento no ano passado. “Meus sobrinhos e sobrinhas estavam dentro da escola.” Jolibois disse ter ido à escola e falado com alguns membros de sua família, que não foram feridos, mas não deu mais detalhes sobre o ataque.

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