Publicado em 04/09/2017 às 10h46.

Neto diz que propaganda do PCdoB é ‘revide’ por ‘desempenho pífio’

Justiça suspendeu exibição de peça do partido, que associava o prefeito de Salvador ao presidente Michel Temer

Rodrigo Aguiar
acm neto rodrigo daniel silva bahiaba

Foto: Rodrigo Daniel Silva / bahia.ba

 

O prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), classificou a propaganda do PCdoB que o associa ao presidente Michel Temer (PMDB) como um “revide” pelo “desempenho pífio” do partido nas eleições do último ano, quando a legenda lançou a deputada Alice Portugal candidata ao Thomé de Souza.

A exibição da peça foi suspensa pela Justiça. “A gente tem visto em várias cidades a colocação de cartazes agressivos [contra mim]. Não vou aceitar que minha honra e vida pública sejam atacadas por um partido que, até entendo os motivos, foi flagrantemente derrotado ano passado, teve um desempenho pífio. Não posso aceitar esse revide”, declarou o gestor, antes de missa que marca, nesta segunda-feira (4), a data em que o ex-senador Antônio Carlos Magalhães faria 90 anos.

Novo DEM – Um dos articuladores da criação de um novo partido, ACM Neto negou que o nome da sigla já esteja decidido, como publicou o colunista Lauro Jardim, do Globo. “Não tem nada fechado. Existe uma pesquisa sendo feita, que avalia algumas possibilidades de nome. Uma dessas possibilidades é Centro, na verdade Centro Democrático”, afirmou.

O prefeito disse ainda considerar “natural” a movimentação de peemedebistas, como o senador Romero Jucá, para atrair dissidentes do PSB – grupo que já está há um tempo na mira do “novo” Democratas.

“É do jogo político que os partidos queiram se movimentar para incorporar novos quadros. Para mim, não tem nada que me traga surpresa”, declarou.

CEI da Agerba – Ao ser questionado sobre a tentativa da sua base aliada de instalar uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para investigar a atuação da Agerba após o acidente com a lancha Cavalo Marinho, na Baía de Todos os Santos, o prefeito classificou o pleito como “legítimo”, mas evitou se estender.

“Esse é um assunto que cabe aos deputados estaduais e vereadores, que estão preocupados com a situação. Eu acompanhei de perto o movimento da bancada de oposição. É legítimo, mas compete exclusivamente a eles”, disse.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.