Publicado em 13/12/2018 às 14h00.

ACM Neto diz que ‘provavelmente’ partido de Bolsonaro comandará Semtel

Nome da legenda cogitado para a pasta é o do marido da deputada federal eleita Dayane Pimentel, Alberto Pimentel

Juliana Almirante
Foto: Felipe Iruatã/ bahia.ba
Foto: Felipe Iruatã/ bahia.ba

 

O prefeito ACM Neto (DEM) confirmou, em entrevista à imprensa, nesta quinta-feira (13), que já tem conversas adiantadas com o partido de Jair Bolsonaro, PSL, para “provavelmente” comandar a Secretaria de Trabalho, Esporte e Lazer (Semtel).

O nome da legenda cogitado para a pasta é o do marido da deputada federal eleita e presidente do PSL na Bahia, Dayane Pimentel, Alberto Pimentel. O prefeito, que também preside o Democratas, esteve ao lado da futura parlamentar, em encontro com o capitão reformado, em Brasília, na quarta-feira (12).

“O PSL muito provavelmente ingressará no governo. Já temos conversa adiantada sobre qual será a pasta que o PSL vai ocupar. Provavelmente, sim. A Semtel. A gente está fazendo últimas conversas e quando estiver tudo maduro anunciamos”, disse ele, ao ser questionado por jornalistas.

Neto disse ainda “não ter pressa” para anunciar a mudança na pasta, que deve vir em conjunto com uma reforma administrativa, inicialmente prevista para dezembro. “Não sei como vai acontecer exatamente, se vou fazer esse ano, ou ano que vem. Já tenho algumas posições definidas. Não estou com nenhuma pressa. Tudo vai ser feito e organizado na forma certa”, afirmou.

Neto disse ainda que a reunião com Bolsonaro foi “muito proveitosa” e “em clima de descontração”, incluindo a reforma política. “É claro que foi conversa sobre questões do Brasil em geral. Ele [Bolsonaro] colocou desejo de fazer reforma política. Não tem que ser apenas sobre o fim da reeleição. Esse é um ponto importante: tem que envolver outros pontos também. Tem que discutir e votar o voto distrital misto. Tem que discutir questão do financiamento de campanha se possível ampliar ainda mais exigência de cláusula de desempenho para partidos políticos. Acho que [o fim de reeleição] pode ser adequada sim. O modelo ideal é não ter reeleição e com mandato de cinco anos”, opinou.

 

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