Publicado em 03/07/2017 às 18h21.

Aliados se calam após prisão de Geddel

Até o grupo da ala da oposição no WhatsApp emudeceu. O único a quebrar o clima foi Marco Prisco (PPS) que disse imaginar que o fato estaria próximo de acontecer

Evilasio Junior
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A prisão do presidente do PMDB baiano, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, silenciou a maioria dos seus aliados – não apenas, e por motivos óbvios, o seu irmão e deputado federal Lúcio Vieira Lima.

Os poucos que atenderam aos telefonemas e às mensagens enviadas pelo bahia.ba – os secretários municipais Almir Melo Jr. (Infraestrutura) e Fábio Mota (Mobilidade) e o deputado estadual Luciano Simões Filho – disseram desconhecer detalhes e uniformizaram o discurso de que souberam do fato pela imprensa.

Figuras próximas ao peemedebista, como os vice-prefeitos Colbert Martins (Feira de Santana) e Bruno Reis (Salvador), chegaram a rejeitar as chamadas. Líder do partido na Assembleia Legislativa, Pedro Tavares optou por deixar tocar até cair a ligação, mesma estratégia adotada pelo seu colega de bancada, Hildécio Meirelles.

Até o grupo da ala da oposição no WhatsApp emudeceu. O único a quebrar o clima foi Marco Prisco (PPS), que disse imaginar que o fato estaria próximo de acontecer. Não houve réplica.

Os advogados Gamil Föppel, que cuida dos processos contra o ex-ministro na Lava Jato, e Jaime Vieira Lima, que defende o PMDB e é irmão de Geddel, preferiram desligar o celular.

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