Publicado em 04/03/2016 às 16h40.

Associação de procuradores diz que operação respeitou processo legal

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) refutou a afirmação feita por governistas, de que a 24ª fase da Lava Jato teve objetivos políticos

Redação

 

 

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Foto: Gil Ferreira / CNJ

 

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) afirmou que a 24ª fase da Operação Lava Jato, na qual o ex-presidente Lula foi levado para prestar depoimento, aconteceu em observância dos preceitos legais, sem violência ou desrespeito aos investigados, “ao contrário do que querem fazer crer algumas lideranças políticas”.

Por meio de nota, a entidade disse que é preciso distinguir a condução coercitiva de um investigado – dentro de uma investigação de crimes contra a administração pública – e prisões de outras épocas, ocasionadas por motivos políticos.

“A ANPR assegura à população brasileira de que hoje o que se viu foi a ação de instituições democráticas, cumprindo, em nome da sociedade, seu dever de investigar práticas de crimes, sem olhar a quem e sem se deter diante de ninguém”, diz o texto, assinado pelo procurador regional da República José Robalinho Cavalcanti, presidente da associação.

ANPR também “saúda as instituições e agentes republicanos que hoje agiram aplicando a lei” e diz que os procuradores continuarão a agir “com integral respeito ao devido processo legal, impulsionados na robustez das provas constantes nos autos, em busca da justiça”.

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