Publicado em 28/12/2016 às 17h20.

Bacelar garante que PTN não volta à base de Neto: ‘de jeito nenhum’

Mudança de nome do partido para “Podemos” foi adiada para que fossem feitos “ajustes” no estatuto; vereador e deputado estadual estariam de malas prontas para deixar sigla

Evilasio Junior
Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados

 

A indicação do vereador eleito Sidninho para a Comissão de Educação da Câmara Municipal de Salvador não significa uma reaproximação do PTN com a base aliada do prefeito ACM Neto (DEM), garante o presidente estadual do partido e deputado federal, João Carlos Bacelar.

“De jeito nenhum. Nós somos amigos, estivemos juntos por um bom tempo, mas politicamente estamos em lados opostos devido ao nosso projeto nacional”, afirmou, em entrevista ao bahia.ba.

De acordo com o dirigente, a mudança do nome para “Podemos” foi adiada por tempo indeterminado, para que fossem feitos “ajustes” em itens como o estatuto partidário. Atualmente, a sigla tem três edis na capital, Sidninho, Toinho Carolino e Carlos Muniz, que assim como o parlamentar estadual Alex Lima, estaria à espera da “fundação” da nova agremiação para trocar de casa sem correr risco de perda de mandato por infidelidade.

Nos bastidores, no entanto, a informação é de que o adiamento se deveu à prisão do prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins, acusado pela Operação Caça Fantasmas e integrar um suposto esquema milionário de fraudes na contratação de servidores sem concurso público. A cidade da Grande São Paulo tem um orçamento maior do que a capital baiana e o futuro gestor era considerado internamente, até a revelação do escândalo, como uma espécie de “joia da coroa” da legenda.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.