Publicado em 24/10/2017 às 15h20.

Centro de Convenções: secretário contesta técnico que criticou projeto

Ao bahia.ba, Guilherme Bellintani disse ter consultado “diversos técnicos em materiais construtivos antes de tomar a decisão de executar o projeto”

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

O secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Guilherme Bellintani, contestou, na tarde desta terça-feira (24), a tese do professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Daniel Veras, que chamou de “absurdo total” o projeto municipal de implantação de um novo Centro de Convenções na região do antigo Aeroclube, na Boca do Rio.

Ao bahia.ba, o titular da Sedur disse que as propostas do especialista “estavam previstas” no plano de criação do complexo. Segundo ele, a administração municipal consultou “diversos técnicos em materiais construtivos antes de tomar a decisão de executar o projeto”.

“Se o professor Veras conhecesse o projeto, certamente não faria esta declaração e elogiaria a proposta do município. O que não podemos, e não faremos, é deixar a orla da cidade destinada a ser um grande deserto. Equipamentos públicos sem a devida manutenção, que resultam inclusive em desabamento, não podem ser referência para o futuro da cidade, muito menos para projetos planejados à exaustão como o do novo Centro de Convenções de Salvador”, replicou.

Para evitar o rápido desgaste das estruturas, o especialista afirmou que a prefeitura teria que adotar um projeto de durabilidade, que, segundo ele, encareceria o plano em mais R$ 500 mil, mas daria vida média ao complexo de até 120 anos.

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