Publicado em 26/05/2016 às 07h20.

Concessionária Via Bahia pagou R$ 6,2 milhões a alvo da Lava Jato

Segundo os investigadores, a firma aberta em 2004 com sede em Sumaré (SP) é “uma lavanderia de dinheiro”

Redação
Os empresários Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique Macedo, sócios da Credencial Construtora, que foram presos nesta terça-feira, 24, na 30ª fase da Lava Jato, após exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba / Foto: GIULIANO GOMES/ESTADÃO CONTEÚDO
Os empresários Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique Macedo, sócios da Credencial Construtora, que foram presos nesta terça-feira, 24, na 30ª fase da Lava Jato, após exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba / Foto: GIULIANO GOMES/ESTADÃO CONTEÚDO

 

As investigações da Operação Lava Jato na movimentação financeira da Credencial Construtora Empreendimentos e Representações – principal foco da 30ª fase batizada de Operação Vício – abrem novas frentes de apurações, segundo o jornal Estadão. Uma das empresas que aparece na quebra de sigilo da Credencial por ter feito depósitos na conta da investigada é a ViaBahia Concessionária de Rodovias S.A..

De acordo com a reportagem, ela repassou em 2013 um total de R$ 6,2 milhões para a empresa alvo da Operação Vício. Segundo os investigadores, a firma aberta em 2004 com sede em Sumaré (SP) é “uma lavanderia de dinheiro”. A ViaBahia foi formada pela espanhola Isolux Corsán Concesiones e pelas brasileiras Engevix – do cartel denunciado na Lava Jato – e da Encalso.

A empresa venceu, em 2009, um dos pacotes do leilão de concessão do governo Luiz Inácio Lula da Silva para administrar por 25 anos 680 quilômetros de rodovias, entre elas trecho da BR-116 (rodovia Santos Dumont) entre Feira de Santana até a divisa com o Minas Gerais, e a BR-324 (rodovia Engenheiro Vasco Filho) entre Salvador e Feira de Santana. A Isolux deixou a sociedade neste ano.

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