Publicado em 09/10/2017 às 11h20.

Coronel: ‘Se o destino conspirar a favor, estarei à disposição’

Eleito presidente da Assembleia Legislativa com apoio da oposição e declarado não candidato à reeleição, deputado se aproxima de Rui Costa de olho em 2018

Evilasio Junior
Foto: Alexandre Galvão/ bahia.ba
Foto: Alexandre Galvão/ bahia.ba

 

Eleito presidente da Assembleia Legislativa da Bahia com o apoio do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), via articulação do seu vice, Bruno Reis (PMDB), o deputado estadual Ângelo Coronel (PSD) tenta se viabilizar como um dos integrantes da chapa à reeleição do governador Rui Costa (PT) em 2018.

Se antes o discurso era inflamado contra o Palácio de Ondina, agora a sua presença nos eventos oficiais do Estado é cada vez mais frequente. Nesta segunda-feira (9), em Itabuna, durante a cerimônia de assinatura do contrato para duplicação da BR- 415, o parlamentar foi interpelado pelo bahia.ba sobre a possibilidade de compor a majoritária ao lado do petista. Novamente, ele não refutou a hipótese, a qual atribuiu ao acaso.

“Eu sou uma pessoa de partido. Se o partido achar, lá na frente, que o nome de Ângelo Coronel dá para compor alguma vaga na majoritária, estarei à disposição. E, caso não venha a acontecer, também ficarei junto com o senador Otto Alencar, apoiando qualquer nome dentro do nosso partido. Agora, é evidente que o nosso partido é grande, um partido forte na Bahia, e que acredito que nenhum candidato vai deixar de querer um membro do nosso partido compondo a chapa majoritária, mas vamos esperar. Está muito longe ainda e isso é conspiração do destino. Se o destino conspirar a favor da gente, o meu nome estará à disposição. Se conspirar negativamente, estarei à disposição do mesmo jeito”, prometeu.

Uma das atitudes recentes de Coronel, de entregar uma sala da AL-BA à então desabrigada União dos Vereadores da Bahia (UVB), para ele não foi uma forma de fortalecer o seu nome nas bases, mas um gesto de “compaixão”. “Eu sou uma pessoa que tenho um coração. Os vereadores estavam meio largados, meio abandonados. […] O vereador não pode servir somente na hora da eleição”, analisou.

O deputado garante que não será postulante ao parlamento e, portanto, não disputará a renovação do comando da AL-BA em 2019. Ou seja, só vai botar o nome na urna para vice-governador ou senador, postos ocupados nos últimos oito anos pelo seu principal líder e presidente estadual do PSD, o senador Otto Alencar.

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