Publicado em 13/03/2019 às 14h31.

Crime comum não deve ser apurado na Justiça Eleitoral, defende Moro

Ministro da Justiça disse esperar “respeitosamente que o Supremo profira a melhor decisão” sobre o assunto

Redação
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

Quando apurados em ligação com delitos eleitorais, crimes comuns devem continuar sob a alçada da Justiça Federal, defendeu nesta quarta-feira (13) o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro.

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta quarta um julgamento que pode definir se casos de corrupção e lavagem de dinheiro, se relacionados a crimes eleitorais (como caixa 2), devem ou não ser encaminhados à Justiça Eleitoral.

“A Justiça Eleitoral, embora tenha excelentes condições e faça um trabalho excelente na organização das eleições e na solução de questões eleitorais, não está bem estruturada para julgar crimes mais complexos, como lavagem de dinheiro e crime de corrupção. Então o ideal é que haja uma separação”, afirmou Moro, após participar de um evento da Secretaria Nacional de Segurança Pública com comandantes das polícias militares dos estados.

Ex-juiz da Lava Jato, o ministro destacou que o posicionamento da pasta pela separação dos casos “já foi externada publicamente”, mas disse esperar “respeitosamente que o Supremo profira a melhor decisão”.

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