Publicado em 29/03/2017 às 10h18.

Descendente de padre homenageado, João Roma lembra Revolução de 1817

Chefe de gabinete da prefeitura de Salvador esteve presente na solenidade de descerramento da placa alusiva aos 200 anos da morte do religioso, em Nazaré

João Brandão
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba

 

Quem olha para o chefe de gabinete da prefeitura de Salvador não tem noção de que ele guarda uma ancestralidade nordestina histórica. Pertencente da sétima geração do Padre Roma, um dos líderes da Revolução Republicana de 1817, João Roma (PRB) esteve presente, nesta quarta-feira (29), na solenidade de descerramento da placa alusiva aos 200 anos da morte do religioso, no Campo da Pólvora, localizado no bairro de Nazaré, na capital baiana.

O levante, comandado pelo religioso pernambucano, ocorreu antes da independência do Brasil, quando, segundo Roma, o país estava sob opressão do governo português, que ainda aumentou os impostos em vez de ampliar os investimentos.

Para ele, o ato foi “um dos mais importantes do período colonial brasileiro”. “A missão do Padre Roma era realmente fazer com que o levante surgisse também na Bahia. Ele foi preso, pois aqui [Salvador] tinha a maior concentração de tropas portuguesas no período, já que funcionou o vice-reinado de Portugal. Então, é fundamental que a população nordestina possa conhecer a verdadeira história, os principais pontos, os atos de heroísmo”, afirmou, em entrevista ao bahia.ba.

“Foram sufocadas as versões republicanas, de grito de liberdade. A história oficial muitas vezes ocultou essa rica história do Nordeste brasileiro, que passou por Recife e Salvador”, considerou o político, pré-candidato a deputado federal pelo partido controlado pelos bispos da Igreja Universal do Reino de Deus.

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