Publicado em 18/05/2018 às 11h32.

Faro, o forrozeiro, diz que enfrenta a crise e o pagode

"A crise passa. Ruim mesmo é enfrentar uma concorrência desigual com a turma do pagode e do arrocha, que cobra cachês de R$ 200 mil, R$ 300 mil", diz Edmundo Faro, da banda Capital Só Forró

Levi Vasconcelos

Edmundo Alves de Faro, ou simplesmente Faro, como todos o chamam, dono da banda Capital Só Forró, que já tocou na Festa do Peão Boiadeiro, em Barretos, São Paulo, diz que nestes tempos de crise teve que baixar o cachê para conseguir contratos no São João. Ele diz que uma das estratégias para baratear é as prefeituras contratarem direto com os donos das bandas. Ele ressalva, todavia, que isso não é o pior nos dias atuais:

— A crise passa. Ruim mesmo é enfrentar uma concorrência desigual com a turma do pagode e do arrocha, que cobra cachês de R$ 200 mil, R$ 300 mil. Isso sim é que está inviabilizando o forró pé de serra.

A queixa dele é de todos os forrozeiros.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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