Publicado em 22/01/2019 às 10h40.

Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de chefe do Escritório do Crime em gabinete

O capitão Adriano Magalhães da Nóbrega é um dos alvos de uma operação deflagrada nesta terça-feira

Redação
Foto: Rafael Wallace/Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Rafael Wallace/Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro

 

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) empregou em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), até novembro do ano passado, a mãe e a mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, classificado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) como o homem-forte do Escritório do Crime, organização suspeita do assassinato de Marielle Franco, de acordo com informações do Globo.

Acusado há mais de uma década de envolvimento em homicídios, o capitão foi um dos alvos de uma operação desencadeada nesta terça-feira (22). Como ainda não foi localizado, o mandado de prisão está em aberto.

Ex-integrante do Bope, Adriano se formou no curso de operações especiais da PM em 2000. Ele já foi preso na operação Dedo de Deus, em 2011, deflagrada para combater o jogo do bicho no Rio.

O capitão é amigo de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio investigado sob suspeita de recolher parte dos salários de funcionários do político.

Os familiares de Adriano teriam contado, inclusive, com a indicação de Queiroz para o gabinete de Flávio.

A mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, tinham o cargo CCDAL-5, com salários de R$ 6.490,35. Ambas foram exoneradas em novembro de 2018.

Raimunda é uma das servidoras do gabinete que fizeram repasses para a conta de Queiroz.

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