Publicado em 13/12/2018 às 14h51.

Futura ministra quer ‘contrarrevolução cultural’ nas escolas

"Nós vamos voltar a dizer na escola que menina é menina e menino é menino", afirmou Damares Alves

Redação
Foto: Reprodução / YouTube
Foto: Reprodução / YouTube

 

Como forma de combater a agressão contra as mulheres, a futura ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse nesta quinta-feira (13) que é necessária uma “contrarrevolução cultural” para ensinar nas escolas que “menina é menina e menino é menino”.

“Nós vamos voltar a dizer na escola que menina é menina e menino é menino. Vamos ensinar os meninos, quem sabe, a levar flores para as meninas nas escolas. Uma contrarevolução cultural nessa nação”, declarou, em entrevista à Rádio Gaúcha.

“Nós vamos para a escola ensinar o menino a respeitar a menina como menina. No momento em que você diz lá na escola que menino é igual à menina, o menino, então, vai poder dar porrada na menina? A menina aguenta, às vezes, as brincadeiras de meninos? Não”, afirmou.

Damares disse ainda não ser contrária a aulas de educação sexual, mas defendeu que, ao abordar o assunto, as escolas respeitem as faixas etárias dos jovens e as diretrizes estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A futura ministra disse ainda que o tema é debatido com o Ministério da Educação e não garantiu a continuidade das aulas de educação sexual

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