Publicado em 13/01/2017 às 11h20.

Geddel e Cunha facilitavam crédito da Caixa em troca de propina, diz PF

O celular apreendido continha "intensa troca de mensagens eletrônicas" entre o ex-presidente da Câmara e o ex-vice do banco estatal

Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

O relatório da Operação Cui Bono da Polícia Federal apontou que o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), atuava “em prévio e harmônico ajuste” com o ex-presidente da Câmara, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para facilitar a liberação de empréstimos da Caixa Econômica Federal a empresas a fim de receber propina.

O peemedebista baiano foi alvo da ação da PF nesta sexta-feira (13), deflagrada para apurar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto ao banco entre 2011 e 2013, período em que foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da CEF.

Segundo a investigação, um telefone celular apreendido continha “intensa troca de mensagens eletrônicas entre o presidente da Câmara à época e o vice-presidente da Caixa Econômica Federal de Pessoa Jurídica entre 2011 e 2013”.

A Polícia Federal aponta que o “grupo criminoso” era formado, além de Geddel e Cunha, pelo ex-vice-presidente da Caixa e delator da Operação Lava Jato Fábio Ferreira Cleto e pelo doleiro Lúcio Funaro, que está preso e é réu na Lava Jato.

Temas: Geddel , cunha , Caixa

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.