Publicado em 23/11/2018 às 08h00.

Lava Jato: PF investiga corrupção na construção da sede da Petrobras na Bahia

Ao todo, são cumpridos 68 mandados de busca e apreensão, 14 de prisão temporária e oito de prisão preventiva

Redação

Foto: Divulgação/ Polícia Federal

Foto: Divulgação/ Polícia Federal

 

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagram nesta sexta-feira (23) a  operação Sem Fundos, que faz parte da 56ª Fase da Operação Lava Jato.

Ao todo, são cumpridos 68 mandados de busca e apreensão, 14 de prisão temporária e oito de prisão preventiva nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.

De acordo com a PF, as investigações apontam que a execução da construção das edificações destinadas à instalação da nova sede da Petrobras, em Salvador,  assim como os contratos de gerenciamento da construção, de elaboração de projetos de arquitetura e de engenharia foram superfaturados e direcionados para viabilizar o pagamento de vantagens indevidas para agentes públicos da Petrobras e dirigentes da Petros, além de terceiros.

Assim, os investigados direcionavam parte dos recursos obtidos desses valores a maior para pagamento das propinas, utilizando de artifícios para ocultar e dissimular a origem e destino desses montantes.

Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR onde permanecerão à disposição da Justiça.

Na Bahia, os policiais estão em um village no bairro de Buraquinho, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Os agentes, que saíram por volta das 5h30 da sede da PF em Águas de Meninos, na capital baiana, fazem buscas em um imóvel no local.

Publicação do Twitter

A informação da operação  foi publicada na rede social Twitter pelo procurador da República Roberson Pozzobon, integrante da Lava Jato em Curitiba.

“Operação #LavaJato em execução. 22 pessoas têm a prisão decretada em investigação sobre #corrupção no contrato de construção da sede da Petrobras na Bahia, denominado Torre Pituba. O esquema criminoso se estendeu de 2009 a 2016”, disse o procurador.

 

Foto: Twitter/divulgação
Foto: Twitter/divulgação

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