Publicado em 17/01/2017 às 20h54.

Maia diz que Lúcio será um ‘grande vice’ se for indicado pelo PMDB

Presente ao encontro, peemedebista baiano deixou a reunião antes de ato oficial de apoio do PSD e sem falar com a imprensa

Evilasio Junior
Foto: Rodrigo Daniel Silva/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Daniel Silva/ bahia.ba

 

Atual presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM) afirmou, nesta terça-feira (17), que pretende lançar oficialmente a sua candidatura à reeleição na próxima semana. Em entrevista na sede estadual do PSD, onde recebeu o apoio dos cinco parlamentares do partido na Bahia, o democrata revelou ainda que caberá ao PMDB indicar o vice da sua chapa e, se o escolhido for o baiano Lúcio Vieira Lima, “ele será um grande vice”. Presente ao encontro, o peemedebista deixou a reunião antes do ato oficial e sem falar com a imprensa.

No entendimento de Maia, apesar da desistência de Rogério Rosso (PSD-DF), a sua manutenção no posto não está garantida. “Não tem vitória. Tem trabalho. Vitória será no dia 2 de fevereiro depois da construção de uma candidatura que eu estou fazendo. Então, estou visitando as cidades, conversando com os partidos e tive uma boa reunião aqui no PSD”, avaliou. O postulante não teme ter a sua empreitada barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que avalia uma ação que requer a impugnação da candidatura por ser proveniente de um mandato-tampão. “A mim não preocupa. Lendo a Constituição, tenho a convicção que esta é uma questão interna da Câmara”, disse.

Comprometido em acelerar no Legislativo as reformas previdenciária e trabalhista, além da desburocratização dos licenciamentos de empresas, Rodrigo Maia também não acredita que será rechaçado por uma desaprovação popular. “O arcabouço legal da legislação trabalhista hoje tira emprego. Na verdade, ela não está gerando emprego no Brasil, ela está gerando emprego no exterior. O Paraguai hoje é um dos grandes beneficiados da lei trabalhista brasileira, então tem alguma coisa errada. A proteção é importante, mas o nível de proteção e o nível de ativismo da Justiça do Trabalho no Brasil está tirando emprego do brasileiro”, considerou.

Perguntado pelo bahia.ba se a presidência da Câmara poderia servir de trampolim para uma eventual candidatura do DEM ao Palácio do Planalto, o deputado despistou: “A minha presidência fortalece a possibilidade de construir, de forma harmônica, com todos os partidos da Casa na Câmara, uma alternativa para tirar o Brasil da crise. O que a gente quer é que o Brasil volte a crescer e a gerar emprego e renda”.

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