Publicado em 26/03/2019 às 16h17.

Ministro nega que eventos para marcar dia do golpe militar sejam ‘comemorações’

"Vamos relembrar e marcar uma data histórica que o Brasil passou, com participação decisiva das Forças Armadas", disse o general Fernando Azevedo e Silva

Redação
O general Fernando Azevedo e Silva, chega ao CCBB para o café da manhã com o presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

 

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, negou que sejam “comemorações” os eventos promovidos pelo governo Bolsonaro para marcar o dia 31 de março de 1964, data do golpe que iniciou a ditadura militar brasileira.

“O termo aí, comemoração na esfera do militar, não é muito o caso. Vamos relembrar e marcar uma data histórica que o Brasil passou, com participação decisiva das Forças Armadas, como sempre foi feito. O governo passado [do PT] pediu que não houvesse ordem do dia, este [governo], ao contrário, acha que os mais jovens precisam saber o que aconteceu naquela data, naquela época”, declarou o general, que esteve em Washington nesta terça-feira (26).

De acordo com a Folha, o presidente Jair Bolsonaro determinou ao ministério a realização de comemorações em unidades militares em referência ao 31 de março de 1964 e o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, falou em “comemorações devidas” para o próximo domingo (31).

O ministro disse ainda que os eventos serão intramuros, com leitura da ordem do dia, palestras e formaturas militares.

“Vamos fazer coisa de soldado, as Forças, a Marinha, o Exército, e as Forças Aéreas. É uma formatura militar, é palestra, é ler a ordem do dia, coisa que sempre a gente faz em todas datas. Em todas as datas históricas do Brasil é feito isso, essa é mais uma”, minimizou.

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