Publicado em 13/07/2018 às 18h00.

MP criminaliza doações eleitorais, diz Cunha em depoimento

O ex-presidente da Câmara dos Deputados foi o último réu a depor dentro do processo resultante da Operação Manus

Redação
Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados
Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

 

Preso no Complexo Médico Penal de Pinhais (PR), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha afirmou nesta sexta-feira (13), em depoimento prestado no prédio da Justiça Federal em Curitiba, por meio de videoconferência, que o Ministério Público “criminalizou doações eleitorais”.

O ex-deputado foi o último réu a depor dentro do processo resultante da Operação Manus. Antes, já haviam sido ouvidos o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) – que teve sua prisão domiciliar revogada nesta sexta – o empresário Carlos Frederico Queiroz, o publicitário Arturo Arruda Câmara e o ex-diretor da Odebrecht Ambiental Fernando Ayres.

O ex-presidente da OAS José Adelmário, conhecido como Léo Pinheiro, usou o direito de permanecer em silêncio. O processo em questão apura doações de empreiteiras para campanhas do MDB no Rio Grande do Norte nos anos de 2012 e 2014.

“Não sei de tudo que Henrique fez ao longo da campanha. Só posso responder pelo que tenho conhecimento”, disse o emedebista, ao ser perguntado pelo juiz federal Francisco Eduardo Guimarães sobre um suposto repasse de R$ 2 milhões via caixa dois da Odebrecht Ambiental para a campanha do ex-ministro. Com informações da Folha.

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