Publicado em 09/06/2017 às 11h14.

Neto desconhece ‘greve’ de aliado e admite ‘ânimo’ com pesquisa

Prefeito de Salvador é acusado por Maurício Trindade, que anunciou greve, de não dar atenção aos vereadores por estar com a cabeça na eleição estadual

Evilasio Junior
Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), negou ter conhecimento das críticas à gestão feitas pelo seu correligionário e ex-secretário Maurício Trindade, que anunciou uma greve contra a votação de projetos do Executivo. Ele acusa o chefe do Executivo de negligenciar a relação com o Legislativo, em função da eleição estadual de 2018.

“Eu não vi as declarações do vereador e como eu não vi as declarações do vereador, eu não vou opinar sobre isso. O vereador tem abertura comigo para, no momento em que ele quiser dizer qualquer coisa, dizer a mim. Eu não vou debater esse tipo de coisa pela imprensa porque, repito, não vi nenhuma declaração dele”, se esquivou o democrata, ao ser perguntado sobre o assunto pelo bahia.ba, nesta sexta-feira (9), durante o lançamento do programa Ouvindo Nosso Bairro 2017, na Praça João Mangabeira, nos Barris.

Neto tem sido estimulado por apoiadores a disputar o Palácio de Ondina, já cogita ser candidato e admite que a liderança na pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná tem animado o seu grupo. “É cedo para a gente tratar de eleição do próximo ano. A gente precisa ter muita cautela. O meu foco está todo voltado para Salvador”, disse o prefeito, ao listar “novos projetos e intervenções fundamentais” para a cidade. “Eu vou tratar de eleição no ano que vem, 2018. É óbvio que, a partir dos dados revelados pela pesquisa, há um clima, sobretudo no interior, de lideranças, que se manifestaram satisfeitas e animadas. Eu recolho isso com bastante humildade, mas com todo o respeito, eu me recuso, nesse momento, a tratar de 2018”, completou, ao repetir que a decisão será tomada a partir de janeiro.

Além de Trindade, outros vereadores da base já fizeram queixas públicas contra a gestão (veja aqui, aqui, aqui e aqui), o que gerou, inclusive, a realização de reuniões para tentar acalmar os ânimos dos edis.

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