Publicado em 03/02/2019 às 14h30.

Novo presidente do Senado votou contra cassação de Aécio e a favor do aumento no STF

Davi Alcolumbre aprovou aumento de 16% no salário dos ministros, que gera o chamado "efeito cascata" nas contas públicas e pode causar impacto de R$ 4 milhões

Redação
Foto: Sérgio Lima/AFP
Foto: Sérgio Lima/AFP

 

Eleito presidente do Senado Federal nesse sábado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) votou contra a cassação do então senador Aécio Neves (PSDB-MG), em 2017, e a favor de aumentar em 16% os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na época em que se discutia a cassação do mandato Aécio, a 1ª Turma do STF já havia determinado o afastamento do parlamentar por ser acusado de interferir nas investigações da Lava Jato e seus desdobramentos, mas foi liberado para retornar as atividades com a votação no Senado, que terminou com 44 votos favoráveis para o tucano contra 26.

Alcolumbre também votou para aumentar em 16% os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em novembro do ano passado. Por 41 votos a 16, os senadores aprovaram o aumento nos salários dos ministros do STF e também o do cargo de procurador-geral da República. Com a decisão, os vencimentos passaram de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.

O reajuste nos salários dos ministros gera o chamado “efeito cascata” nas contas públicas, porque representa o teto do funcionalismo público. Quando o teto é elevado, aumenta também o número de servidores que poderão receber um valor maior de gratificações e verbas extras que hoje ultrapassam o teto.
Segundo cálculos de consultorias da Câmara e do Senado, o aumento poderá causar um impacto de R$ 4 bilhões nas contas públicas.

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