Publicado em 07/12/2017 às 06h44.

Polícia Federal faz nova operação na UFSC

As investigações da Torre de Marfim tiveram início em 2014 a partir de uma comunicação feita pelo gabinete da reitoria da instituição

Redação
Foto: Polícia Federal/Divulgação
Foto: Polícia Federal/Divulgação

 

A Polícia Federal iniciou nesta quinta-feira (7) nova operação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

De acordo com o Estadão, a ação foi batizada de Torre de Marfim e tem como objetivo apurar aplicação irregular de verbas públicas federais destinadas a projetos de pesquisa desenvolvidos por Fundações de Apoio UFSC.

Em nota, a PF informou que cerca de 90 policiais federais e servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU) cumprem 20 mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal em Florianópolis, dos quais 14 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva. Os mandados são cumpridos em Florianópolis e Balneário Camboriú.

As investigações da Torre de Marfim tiveram início em 2014 a partir de uma comunicação feita pelo gabinete da reitoria da UFSC. Instruído com nota técnica e relatórios elaborados pela CGU, o documento analisava aparentes irregularidades em projetos de pesquisa desenvolvidos com uso de verbas públicas federais firmados em 2003 e 2004.

Segundo a PF, eentre as irregularidades, os investigadores encontraram indícios de contratações de serviços sem licitação prévia, pagamentos realizados a empresas pertencentes a gestores de projetos, que estariam vinculadas a servidores da universidade ou das Fundações de Apoio e até mesmo pagamentos efetuados a empresas fantasmas.

Dois dos servidores investigados teriam movimentado cerca de R$ 300 milhões em contratos na coordenação de projetos e convênios entre os anos de 2010 a 2017. Durante este período, foram identificadas diversas irregularidades quanto à execução orçamentária, o que aponta para o desvio de verbas públicas e a prática de outros crimes licitatórios.

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