Publicado em 14/09/2017 às 16h00.

PGR avalia rescindir totalmente acordo de delação da J&F

A segunda denúncia de Janot contra Temer, por organização criminosa e obstrução de Justiça, deve ser protocolada no STF até o fim da tarde desta quinta-feira

Redação
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia pedir a rescisão completa, e não apenas a revisão de parte dos benefícios, do acordo de delação premiada com executivos do grupo J&F, proprietário da JBS. Entre os benefícios que podem ser anulados, está a imunidade penal dos delatores.

De acordo com o Globo, por outro lado, o Ministério Público quer preservar as provas e os depoimentos dados na delação, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Esta saída abriria caminho para que os executivos sejam denunciados pelos mesmos fatos imputados, por exemplo, ao presidente da República, Michel Temer.

A segunda denúncia contra Temer, por organização criminosa e obstrução de Justiça, deve ser protocolada no STF até o fim da tarde desta quinta-feira (14). Janot decidiu não deixar a nova acusação contra Temer para sexta (15), seu último dia útil de mandato.

A decisão do gabinete de Janot foi oferecer uma única denúncia com fatos relacionados aos dois crimes, e não duas, como se cogitou até esta reta final do mandato do procurador-geral.

O presidente já foi denunciado antes por corrupção passiva, mas a maioria do plenário da Câmara votou por barrar o prosseguimento da ação.

Temas: PGR , Joesley Batista , j&f

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